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Cuidar de uma paciente obstétrica em UTI é diferente de cuidar de uma adulta não gestante. Parece óbvio, mas não é. Isso porque, durante a gestação, o corpo feminino passa por diversas alterações fisiológicas, que vão muito além do crescimento da barriga ou da mudança na textura do cabelo. Na gravidez, muda o funcionamento do rim e a coagulação do sangue, por exemplo.

Os parâmetros de normalidade usados pelas equipes médicas são diferentes para gestantes e não gestantes. Por isso, na UTI Adulto da Pro Matre, o médico não é um intensivista igual aos das UTIs de hospitais gerais. Aqui, o médico é intensivista e é também altamente especializado em doenças da gestação.

No caso da gestante, ele está cuidando simultaneamente de duas vidas (ou mais) e complicações podem acontecer de maneira muito rápida. Aqui, todos da equipe trabalham em sintonia para resolver qualquer intercorrência. Os protocolos bem estabelecidos e a educação continuada dos profissionais colaboram para a agilidade nos atendimentos, de maneira que as equipes estejam sempre treinadas e ensaiadas para cuidar das pacientes em situação de risco.

Para a paciente obstétrica, antecipar os riscos é muito importante. Por isso, a nossa UTI é muito utilizada de maneira preventiva, para vigilância máxima. Nosso objetivo é garantir bons resultados, sem esperar o quadro piorar.

De algumas décadas para cá, as gestações estão ocorrendo mais tarde. Com isso, há maior chance de intercorrências, como diabetes e hipertensão, o que aumenta a necessidade de cuidados intensivos.

Essa maior complexidade trouxe a necessidade do hospital se organizar para atender com excelência as pacientes de risco. Um dos pilares para isso é a educação multiprofissional como base do atendimento. Temos profissionais altamente qualificados que estudam continuamente.

A promoção do conhecimento aliada à implementação de rotinas de atendimento baseadas nas melhores práticas da literatura levou a Pro Matre a ter resultados equivalentes aos melhores centros internacionais.

Enquanto a média mundial de mortalidade materna é de 96 para 100 mil, no Grupo Santa Joana, nossa média é de 4 para 100 mil. E a nossa taxa de infecção hospitalar é de apenas 0,3%, nove vezes menor que a média nacional. Na Pro Matre, são mais de 80 anos de preparo, focado na excelência do cuidado. Aqui, o olhar especializado na gestante é nato.