Alguns pais podem se sentir excluídos com a chegada do bebê: mito ou verdade?

Verdade. Enquanto há uma grávida, todas as atenções são para ela. Quando chega um bebê, ninguém tem olhos para mais nada. E onde fica o pai, nesse novo e desafiador cenário familiar? Diante dessa dúvida – comum na maioria dos casos – muitos homens sentem-se excluídos nos primeiros tempos do bebê em casa.

De fato, o vínculo com a mãe é muito maior nesse período. Além de depender dela para a própria alimentação, o bebê precisa do contato físico com a mãe para seu desenvolvimento físico. A figura do pai vai se fortalecer e ganhar peso no processo de crescimento da criança alguns meses mais tarde. No entanto, sua presença e atuação segura serão fundamentais para a outra personagem dessa história, a mãe.

“No período pós-parto, o pai é muito importante para a mãe, representando uma fonte de segurança e tranquilidade nesse momento de ansiedade e incertezas, principalmente quando se trata do primeiro filho”, comenta Flavia Ianzini Carnielli, psicóloga da Pro Matre Paulista.

Não é incomum que, após a chegada do bebê, alguns homens desenvolvam sintomas parecidos com os da depressão pós-parto. Com todas as atenções da mulher voltadas para a criança, sentimentos de rejeição e ciúme podem desestabilizar esse pai que, afinal, também está estreando em nova função. “Cabe à mulher não excluir o companheiro nas decisões e tarefas relacionadas ao bebê”, acrescenta Flávia, lembrando que, muitas vezes, a gestante praticamente substitui a companhia do marido pela da mãe nessa fase.

A figura do pai distante, que não sabe nem trocar uma fralda, é cada vez mais um quadro do passado. Hoje, a maioria dos homens quer e se sente orgulhosa por participar da vida do bebê, desde os primeiros momentos. Ser o porto seguro da mãe – especialmente as de primeira viagem – é uma ótima maneira de começar.


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