Transtornos alimentares na gravidez: mito ou verdade?

Engordar durante a gravidez é normal. Muitas vezes, o desejo por alimentos específicos provoca o descuido com a dieta, fazendo com que algumas mulheres acabem comendo por ela e pelo bebê. A ansiedade antes do parto também pode interferir nos hábitos alimentares da gestante, e até o próprio desenvolvimento do bebê é motivo de aumento de peso da mamãe.

Esse aumento natural de peso cria crenças na população. Algumas pessoas acreditam que a mulher grávida está livre de transtornos alimentares. Isso é apenas mais um mito. Sabe-se que controlar o peso da gestante é fundamental para evitar muitas complicações para a mãe e o bebê.

O número de casos de mulheres grávidas com transtornos alimentares é muito alto em São Paulo. A incidência desses distúrbios é seis vezes maior do que as estimativas médicas internacionais. Esse índice também é maior nas mães paulistanas em relação ao resto população brasileira.

Um estudo da Divisão de Psicologia do Instituto Central do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP aponta que os distúrbios mais frequentes na gestação são a bulimia e a anorexia, que correspondem a 10% dos quadros do HC. Foi encontrada uma taxa de 2,5 % para a anorexia, numero maior que o dobro do índice esperado pelo Ministério da Saúde – estima 1% na população nacional.

Fique atento para o desequilíbrio alimentar das gestantes, pois alguns sintomas da gravidez como o vômito podem mascarar sinais desses distúrbios.  As consequências desse descuido são graves e podem levar até à morte do bebê. Por isso, a preocupação excessiva com a imagem corporal não deve prejudicar seu filho. Procure profissionais capacitados, como nutricionistas, psicólogos e obstetras, para manter uma gestação saudável.


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