A amamentação não ajuda a mulher a se recuperar do parto: mito ou verdade?
É um mito. Entre os inúmeros benefícios da amamentação, está a diminuição das hemorragias pós-parto, graças à liberação de um hormônio chamado ocitocina, que contrai o útero. No último post da série “Amamentação”, Dra. Débora Manzione Passos de Oliveira, neonatologista da Pro Matre Paulista, cita alguns benefícios importantes da lactação, tanto para a mulher como para o bebê.
Para a mamãe, a amamentação também previne doenças futuras, como osteoporose e os cânceres de mama, ovário e útero. Dar de mamar também pode ser uma ótima oportunidade para que ela reforce os vínculos com o bebê.
Segundo as diretrizes da Organização Mundial de Saúde (OMS), recém-nascidos devem manter a alimentação exclusiva de leite materno até, pelo menos, os seis meses de vida.O leite materno é o alimento mais indicado para o recém-nascido porque, além de estar esterilizado e na temperatura e quantidades adequadas, os anticorpos que nele estão presentes protegem-no contra infecções do aparelho respiratório e digestivo. Além disso, a lactação evita o risco de superalimentação e de alergias causadas pela introdução precoce ao leite de vaca. Ao mamar, o bebê também desenvolve e fortalece a musculatura facial, melhorando o desempenho das funções de sucção, mastigação, deglutição e fala.