Alergias respiratórias são mais comuns nos meses frios: mito ou verdade?

Verdade. Nariz entupido, tosse, peito chiando, coceira na pele: o quadro é clássico e costuma ser mais frequente nos meses frios e secos – lá vem a alergia para incomodar as crianças e acabar com o sossego dos pais. Quadros alérgicos, entretanto, podem se manifestar de várias maneiras, ocasionados também por fatores diversos.

“De maneira bem simples, podemos dizer que a alergia é uma reação do organismo a fatores externos, motivada por fatores hereditários, levando a um processo inflamatório que se manifesta de várias maneiras”, explica o neonatologista Dr. Francisco Brás, da Pro Matre Paulista. As alergias mais frequentes estão relacionadas ao aparelho respiratório, no qual a criança apresenta um quadro semelhante a uma gripe ou um resfriado.

No caso das alergias respiratórias, normalmente o fator externo desencadeante pode ser, na verdade, uma soma de elementos: poluição ambiental, fumaça de cigarro, presença de animais domésticos, poeira, bolor e muitos outros. “Na maioria dos casos, é difícil detectar com precisão o que causa alergia na criança”, comenta o médico, explicando que os testes de alergia não costumam ser conclusivos para crianças com menos de dois anos de idade. “Até essa fase, o organismo da criança é imaturo em vários aspectos e os fatores hereditários que determinam as reações a elementos externos podem não ter se manifestado ainda.”

Para os casos de alergias associadas ao trato respiratório, uma medida paliativa é evitar o acúmulo de secreção, lavando frequentemente o nariz do bebê com soro fisiológico, além de hidratar a criança para ajudar a fluidificar o muco nasal.


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