Bebês gostam de sentir o toque da pele: mito ou verdade?
Verdade. Bebês pequenos gostam de ser tocados. Eles adoram receber massagem e dormir no colo, pois o toque pessoal faz com que se sintam mais seguros. “A fim de explorar tudo que os rodeia, tendem, quando atingem o 3º ou 4º mês de vida, a colocar tudo o que alcançam na boca, pois além da satisfação do sentido primitivo da oralidade, podem tocar os objetos com a língua, que tem enormes propriedades sensitivas”, comenta Dr. Paulo Pachi, neonatologista da Pro Matre Paulista, nesta série sobre os cinco sentidos do bebê.
O tato é tão importante para o recém-nascido que esta constatação contribui até mesmo no tratamento de bebês prematuros, com o chamado Método Canguru, pelo qual o bebê passa algumas horas do dia em contato direto com o peito da mãe, fixado a ela por faixas. Na Pro Matre Paulista, a utilização do Método Canguru é utilizada regularmente na UTI Neonatal, envolvendo inclusive os pais no processo.
Paladar
Ao nascimento, o paladar já se encontra relativamente desenvolvido, porém a pouca experiência com a deglutição do líquido amniótico não confere ao bebê um conhecimento apropriado que lhe permita fazer escolhas no início de sua vida. Porém, à medida que o seu paladar vai sendo provocado com sabores diversos, as preferências começam a se manifestar.
Bebês exploram a maioria das coisas colocando-as dentro na boca, para sentir a sua consistência e forma. Esta fase é a chamada oralidade, que se torna bem evidente a partir do 3º ou 4º mês. A introdução de alimentos em sequência, a partir do 6º mês, faz com que os sentidos de olfato e paladar se aprimorem, também contribuindo para definir as preferências.