Câncer de mama: do diagnóstico ao tratamento

Já parou para pensar no impacto que pequenas coisas têm no seu organismo? Dentre as trilhões de células que existem no seu corpo, uma começa a se multiplicar demais e, aos poucos, a ocupar um grande espaço. Vasos sanguíneos surgem só para levar nutrientes até essas novas moradoras e seu sistema imunológico não percebe o que está acontecendo. É assim que nasce um tumor e, em 2019, esse processo acontecerá na mama de quase 60 mil mulheres brasileiras.

O câncer de mama é o mais frequente na população feminina. É, também, a principal causa de óbitos por problemas oncológicos entre elas – no Sudeste, a incidência é de 14,56/100 mil mulheres. Ao contrário do que muito se divulga, não existe nenhuma maneira de prevenir o câncer. Contudo, alguns hábitos reduzem, sim, o seu risco em até 28%. Entre eles, estão: praticar atividades físicas regularmente, não fumar, manter uma dieta balanceada, não tomar bebidas alcoólicas e evitar altas doses de hormônios sintéticos.

O diagnóstico precoce melhora (e muito) o prognóstico e a chance de cura, que pode chegar a 95%. Por isso, é fundamental que você esteja atenta aos sinais do seu corpo e, sobretudo, que faça mamografias regularmente a partir dos 40 anos.

Mas quais são os sintomas do câncer de mama?

Eles podem aparecer simultaneamente ou de forma isolada – ou, ainda, nem mesmo manifestarem-se. O mais conhecido é o nódulo em uma das mamas ou na axila, mas existem outros igualmente importantes. Dentre os principais, estão inversão do mamilo; dor na mama ou no mamilo; inchaço no braço; alteração no tamanho e/ou forma do seio; mudança na pele da região; coceira local frequente; e formação de feridas.

Ao notar um ou mais desses sinais, procure um mastologista.

O autoexame é eficaz?

É, sim. Mas ele não anula a mamografia e a atenção aos sintomas listados acima – afinal, ele denuncia a presença de um nódulo somente quando ele já está grande o suficiente para ser palpado. Mesmo assim, é importante que você crie o hábito de fazê-lo mensalmente. É muito fácil: em pé ou deitada e sem roupas, coloque um braço atrás da cabeça, tateie com movimentos circulares a mama inteira e termine pressionando os mamilos para ver se sai líquido.

Como é feito o diagnóstico?

O método mais assertivo de rastreamento do câncer de mama é a mamografia. Como já pontuamos, a realização do exame de imagem deve começar aos 40 anos, como é recomendado pela Organização Mundial da Saúde. O exame deve ser repetido a cada dois anos. Se você tem histórico familiar de câncer de mama ou de ovário em parentes de primeiro grau (como sua mãe, por exemplo), é indicado iniciar a realização frequente do exame entre 25 e 30 anos. A partir do seu resultado, o mastologista prescreve uma biópsia que constatará a existência ou não do tumor.

Tratamento é igual para todo mundo?

Não. Cada mulher é única e cada câncer de mama é único, também. Por isso, o tratamento indicado deve respeitar essas particularidades. Por exemplo, quando o tumor é estimulado por hormônios sexuais femininos, efetua-se a terapia endócrina (também conhecida como homonioterapia). Nesses casos, ele pode consistir na retirada dos ovários (para mulheres pré-menopausa) e/ou no uso de medicação. É importante conversar com seu médico para manifestar seu desejo de preservar a fertilidade – assim, juntos, vocês poderão analisar a melhor alternativa para que você possa, após o processo, concretizar o sonho de ser mãe.

A quimioterapia é a que mais apresenta efeitos colaterais. Ela difere de acordo com o tipo de tumor, idade e características hormonais da paciente. Em geral, esse tratamento pode durar de quatro a seis meses. Porém, quando o câncer se espalha para outras áreas do corpo (processo chamado de metástase), a quimioterapia passa a ser administrada por tempo indeterminado. Basicamente, essa alternativa terapêutica acontece por aplicação de remédios de forma intravenosa ou oral, podendo mudar ao longo do tratamento de acordo com as necessidades do seu corpo para combater a doença.

A radioterapia é prescrita, em geral, para pacientes que passaram pela cirurgia. Nela, radiação ionizante é empregada diretamente na área em que havia o tumor, para impedir a propagação das células que causaram o câncer. Sua frequência e duração é indicada pelo médico, de acordo com o quadro clínico. Caso esteja amamentando, o tratamento compromete, temporariamente, a produção de leite.

Na retirada cirúrgica do tumor, a extensão do procedimento depende do tamanho da área afetada, tamanho do tumor e volume mamário. Na quadrantectomia (mastectomia parcial), extrai-se apenas a parte da mama em que o câncer se encontra, preservando os tecidos saudáveis. Já na mastectomia radical, todo o seio é removido. Nesses casos, é possível fazer a reconstrução da mama por meio de próteses, sem prejudicar amplamente a estética feminina e a sua autoestima. Aqui na Pro Matre Paulista, nosso Centro Cirúrgico está preparado para realizar essas técnicas e cuidar da sua saúde, respeitando seus desejos e batalhando pelos seus sonhos. Saiba mais acessando:

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