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Algumas mulheres acreditam que podem fazer sexo durante a fase da amamentação, sem se preocupar com a possibilidade de uma nova gestação. Isso não é verdade! Se ela não desejar uma gravidez a curto prazo, deve escolher um método contraceptivo.

Esse mito é parcialmente embasado pela ciência. “A prolactina, o hormônio responsável pela produção de leite no organismo feminino, inibe a gravidez, mas não se sabe até que ponto”, explica o obstetra Dr. Luiz Fernando Leite, ginecologista e obstetra do Grupo Santa Joana.

É preciso usar anticoncepcionais cerca de 30 ou 40 dias depois do nascimento do bebê. Há algumas restrições quanto ao uso desses métodos. Preservativos (camisinha), masculinos e femininos, e o diafragma podem ser usados sem qualquer restrição. Esse segundo caso é mais indicado após o reinício dos ciclos menstruais, quando a vagina voltou ao seu tamanho e lubrificação normais, e requer uma preparação especial feita pelo ginecologista. O DIU é outra proteção mecânica, que pode ser colocada a partir do segundo mês depois do parto.

Anticoncepcionais orais requerem um cuidado um pouco maior. Pílulas combinadas com estrogênio interferem na produção de leite materno e não devem ser usadas. O mais indicado é a pílula de progesterona, que não apresenta esse efeito colateral.

Atenção! Não é aconselhado usar o método de abstinência periódica, a tradicional “tabelinha”. Além de a eficácia desse procedimento não ser, naturalmente, alta, a ovulação nesse período é irregular e ainda mais difícil de ser prevista.