Grávida não pode manter relações sexuais: mito ou verdade?

Gravidez não é sinônimo de abstinência sexual. Quando a gestação segue sem complicações, não existem restrições médicas para que o casal prossiga com sua intimidade mesmo durante a gestação, após a oitava semana de gravidez, como recomenda a maioria dos médicos.

“Algumas mulheres, neste período, sentem-se desconfortáveis. No início da gestação, normalmente a mulher tem medo de manter relações. No final, é o homem que costuma ficar desestimulado”, diz a obstetra Dra. Vera Delascio. As futuras mamães que sofrem mais com enjoo e inchaços podem se sentir menos dispostas para praticar o ato sexual. A oscilação hormonal na mulher é o fator que explica, na maioria das vezes, a perda natural de libido

A intimidade sexual só precisa ser interrompida se o obstetra detecta riscos específicos para o bebê, como, por exemplo, placenta baixa. A mucosa cervical – responsável pelo fechamento da entrada do útero – também funciona como uma proteção, pois preserva a placenta de infecções. A higiene íntima é ainda mais importante durante a gravidez.

Geralmente, a mulher poderá retomar a vida sexual normal 30 dias após o parto. Dra. Vera alerta que os cuidados contraceptivos devem ser tomados sessenta dias após o parto, caso o casal não queira uma nova gestação. “A prolactina, o hormônio responsável pela produção de leite no organismo feminino, inibe a gravidez, mas não se sabe até que ponto”, afirma Vera. Cuidado! A nova mamãe não deve ingerir pílulas anticoncepcionais de estrógeno, pois esse hormônio pode chegar ao leite materno e causar desequilíbrio hormonal no bebê.


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