Icterícia é comum e simples de tratar: mito ou verdade?
Verdade!
A incompatibilidade sanguínea só acontece quando a mãe não tem a proteína antígeno D no sangue (Rh-), e a criança herdou essa proteína do pai (Rh+). “Caso o sangue do bebê entre em contato com a corrente sanguínea da mãe, o sistema imunológico da gestante pode reagir contra o antígeno D do sangue do bebê, como se ele fosse um ‘invasor’, e produzir anticorpos contra ele”, explica o Dr. Rodrigo Buzzini, obstetra da Pro Matre Paulista.
Uma das doenças mais comuns no recém-nascido é a icterícia. Ela ocorre quando existe acúmulo no sangue de um pigmento produzido naturalmente pelo nosso organismo, chamado bilirrubina, que é metabolizado pelo fígado e eliminado por meio das fezes e da urina.
Frequentemente, ocorre um aumento de bilirrubina entre o segundo e o terceiro dia de vida, isso porque o organismo do bebê ainda é imaturo para eliminar este pigmento. É possível detectá-la observando sua pele, que fica mais amarelada. Geralmente, a icterícia inicia-se pela face, podendo progredir pelo corpo. O branco dos olhos do bebê também pode tornar-se amarelado. Mas não se preocupe, pois a maioria das icterícias não necessita de tratamento. Quando indicado pelo médico, o bebê deverá ser mantido no hospital para o chamado banho de luz (fototerapia), que normalmente é o suficiente para a eliminação da doença.