Iniciativas do Grupo Santa Joana para incentivar partos normais são destaque no Estadão

Nesta sexta-feira, 13 de janeiro, o Estadão publicou uma reportagem sobre as ações das maternidades para enfrentar o alto índice de cesáreas desnecessárias no Brasil.

Iniciativas adotadas pelo Grupo Santa Joana nos últimos anos ganharam destaque na reportagem, como as recentes melhorias na infraestrutura, com a criação de salas de parto especiais que incluem banheira, cama de casal king size e equipamentos para alívio da dor.

No Brasil, 57% dos nascimentos ocorreram via cesariana em 2021, enquanto a OMS considera adequada uma taxa de 10 a 15%. O País está entre os cinco países do mundo em que os índices de cesariana superam o de partos vaginais. Conscientizar gestantes e capacitar profissionais estão entre as ações para mudar este cenário. Essas foram algumas das frentes do projeto realizado pelo Grupo Santa Joana desde 2020.

Como a reportagem conta, o primeiro passo foi realizar uma análise de dados para entender os grupos de pacientes que deveria focar, utilizando a Classificação de Robson, que categoriza as mulheres em trabalho de parto, ajudando a monitorar cesarianas desnecessárias.

“Essa análise dos indicadores por grupos da Classificação de Robson permitiu que nos organizássemos para escolher onde atacar primeiro. Atacamos os grupos 1 e 3 e já tivemos uma queda no número de cesáreas”, disse Eduardo Cordioli, diretor técnico de obstetrícia do Santa Joana. Ele se refere aos grupos em que as mulheres têm idade gestacional superior a 37 semanas, já em trabalho de parto e com feto na posição cefálica.

A taxa geral de cesáreas caiu de 89% para 79% de 2020 a 2021 no Grupo Santa Joana. No grupo 1 da Classificação de Robson, o índice caiu de 65% para 45% e, no grupo 3, passou de 25% para 15% no mesmo período.

A reportagem destacou o curso de parto normal do Santa Joana, que fala sobre as fases do parto e métodos para alívio da dor. “Temos um centro de simulação realística que era voltado para a educação de profissionais, mas passamos a usá-lo também para a educação de pacientes. Muitas não querem ter o parto normal por medo da dor e, nesse caso, falamos bastante sobre os métodos de analgesia”, explica Monica Siaulys, diretora médica do Santa Joana.

A paciente Petruska Canet, grávida de 37 semanas, fez o curso. “Quero ter o parto normal, mas sempre tive muito medo. A gente ouve falar que é algo muito dolorido, que a mulher sente muita dor e, no curso, nos apresentam as possibilidades de analgesia”, disse.

Outro assunto abordado pela reportagem foi a inauguração das novas suítes de parto normal. “A ideia foi juntar ciência e arquitetura para tirar aquela cara de hospital e deixar o ambiente mais acolhedor para a gestante e o acompanhante”, disse a Dra. Monica, que complementou contando sobre a capacitação de profissionais sobre as melhores práticas para um parto adequado.

Fabiana Fernandes Alves, que queria ter uma cesariana em sua segunda gestação, por causa de uma experiência ruim que teve na primeira, mudou de ideia ao conhecer a infraestrutura da Pro Matre. “Fui acolhida não só pelo obstetra, mas por toda a equipe. Eu já estava com cinco dedos de dilatação quando cheguei e sem dores, então perguntaram se eu não queria tentar. Me ofereceram a bola, massagem, óleo essencial. Me hidratei. Era uma sala muito confortável e eu tinha tudo para aliviar minha dor. Me senti respeitada”, contou.

Para ler a reportagem completa, clique aqui.


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