Congelamento de Óvulos: garantindo o sonho das futuras mamães

Na série desta semana, o assunto é uma das técnicas que ajudam as futuras mamães a adiarem seu sonho de ter um bebê com mais segurança: o congelamento de óvulos. O conteúdo desta série foi publicado originalmente no Anuário Caras do Bebê, produzido por profissionais da Pro Matre Paulista.

Desenvolvimento profissional, independência financeira, viagens: os desejos da mulher contemporânea podem ser muito semelhantes aos dos homens, deixando o foco na maternidade cada vez mais adiado para a faixa dos quarenta anos. A natureza, no entanto, nem sempre acompanha os anseios modernos: aos 35 anos, a maioria das mulheres terá menos de 10% de sua reserva ovariana, ou seja, do número de óvulos com que nasceu. Aos 40, essa taxa deve ficar em torno de 2,5%. E se as condições ideais e o parceiro escolhido só chegarem depois disso, o que fazer?

Uma técnica cada vez mais utilizada é o congelamento de óvulos que, no entanto, deve ser realizado em mulheres de, no máximo, 35 anos, para que esse sonho adiado possa ser garantido. “Pacientes em torno dos 35 anos, sem parceiro definido e com desejo de ser mãe, devem optar pelo congelamento, pois a queda da reserva ovariana se intensifica muito nos anos seguintes”, revela o ginecologista e obstetra Dr. Geraldo Caldeira, especialista em Reprodução Assistida.

Além da dificuldade em engravidar, mulheres acima dessa faixa etária apresentam outra característica comum – o aumento do risco para síndromes genéticas. “Aos 35 anos, o risco de conceber uma criança com algum tipo de síndrome genética é de 5%. De 35 a 40 anos, cresce para 15% e, acima dos 40, ultrapassa os 30%”, acrescenta o médico.


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