Outubro Rosa: a importância da mamografia
O movimento popular internacionalmente conhecido como Outubro Rosa é comemorado em todo o mundo. O nome remete à cor do laço rosa que simboliza, mundialmente, a luta contra o câncer de mama e estimula a participação da população, empresas e entidades. Este movimento começou nos Estados Unidos, onde vários Estados tinham ações isoladas referente ao câncer de mama ou mamografia no mês de outubro, posteriormente com a aprovação do Congresso Americano o mês de Outubro se tornou o mês nacional (americano) de prevenção do câncer de mama.
A história do Outubro Rosa remonta à última década do século 20, quando o laço cor-de-rosa foi lançado pela Fundação Susan G. Komen for the Cure e distribuído aos participantes da primeira Corrida pela Cura, realizada em Nova York, em 1990 e, desde então, promovida anualmente na cidade (www.komen.org).
Se quando você pensa em mamografia logo se assusta e acha que é um exame doloroso, deixe o mito de lado e pense no grande benefício. A mamografia é o principal exame para detecção do câncer de mama. Quando detectada precocemente, o índice de cura para a doença é de 95%.
Entre 35 e 40 anos, toda mulher deve fazer sua primeira mamografia. A partir dos 40, o indicado é repetir o exame a cada dois anos e, depois dos 50, anualmente. Mulheres com casos de câncer de mama na família têm mais chance de desenvolver a doença. Elas devem seguir esse mesmo cronograma, a menos que a mãe ou parente de primeiro grau tenha tido câncer de mama antes dos 35 anos.
A mamografia é um exame de raios-X, que registra imagens da mama, visualizando microcalcificações. O ideal é que seja complementada com um exame de ultrassonografia, capaz de visualizar nódulos sólidos e císticos. Algumas mulheres têm receio de fazer a mamografia, temendo sentir muita dor. O exame não é invasivo, apenas baseado na compressão das mamas e, com os aparelhos digitais, tornou-se muito mais rápido, eficiente e totalmente suportável.