Pílula anticoncepcional reduz a fertilidade: mito ou verdade?
Apesar de ser uma ferramenta eficaz para evitar uma gravidez indesejada, a pílula anticoncepcional costuma provocar uma série de efeitos colaterais na mulher. Essas reações variam muito de organismo para organismo. Por esse motivo, ideias erradas são geradas e disseminadas entre a população. Algumas pessoas acreditam que o uso desse método contraceptivo por muito tempo reduz a fertilidade. Isso é mais um mito.
O uso da pílula anticoncepcional pode até proteger o sistema reprodutivo, ao prevenir os sintomas da endometriose. Essa doença provoca o acúmulo de sangue da menstruação nos órgãos reprodutivos e outros tecidos do abdome. A endometriose é uma das causas mais comuns da infertilidade.
Outro benefício de tomar o anticoncepcional é o seu fator protetor contra o câncer de ovário. Além disso, a pílula também reduz o risco da gravidez ectópica – em que o embrião se desenvolve fora do útero.
Um aspecto que contribui para sustentar esse mito é a falsa sensação de controle da fertilidade provocada pelo uso da pílula. Em outras palavras, algumas mulheres que querem engravidar param de tomar o anticoncepcional e acreditam que se tornarão gestantes logo nos primeiros meses. Nesse momento, elas acreditam que o motivo de não conseguirem gerar um bebê é a redução da fertilidade.
Algumas mulheres param de menstruar por uns meses depois de tomar o anticoncepcional. Os especialistas chamam esse efeito de amenorreia pós-pílula. Isso deve passar logo. Se você quer engravidar, uma dica importante é procurar um ginecologista, manter uma alimentação saudável e tomar ácido fólico.