Quedas costumam ser maiores a partir dos quatro meses: mito ou verdade?

Verdade. A partir do quarto ou quinto mês, a criança já é capaz de se virar sozinha. Aquela segurança de deixá-la sobre o trocador ou a cama do casal para vesti-la, trocar sua fralda ou enxugá-la depois do banho deve ceder lugar à total vigilância.

Caso venha a cair, o indicado é colocar gelo imediatamente na parte do corpo que bateu no chão. “É muito comum que as quedas aconteçam perto da hora de dormir, quando a criança já está cansada e menos atenta. A ideia de que a criança não pode dormir depois de um tombo não se justifica”, explica Dr. Francisco Brás, neonatologista da Pro Matre Paulista. No entanto, há sinais de alerta associados a quedas que devem ser observados: a criança fica pálida, prostrada, com sonolência exagerada. Neste caso, procure o pronto socorro rapidamente.

Batidas na parte da frente da cabeça, especialmente na testa, tendem a formar hematomas que “descem” para os olhos no dia seguinte. Portanto, se a criança acordar o olho roxo, não se assuste.

Ao começar a engatinhar, a criança expõe-se ainda mais aos riscos de quedas. Logo começa a se apoiar em objetos, escalar móveis e, finalmente, a ensaiar a posição em pé. “Este é mais um sinal da evolução do bebê, que tende a imitar a posição dos adultos”, acrescenta o neonatologista. A família não deve cercear esta tendência, mas precisa se manter alerta para situações potenciais de risco. Cuidado com quinas de móveis, toalhas de mesa (são uma tentação para serem puxadas), cabos de panela, ferros de passar.

 


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