Só a genética influencia no crescimento: mito ou verdade?
Mito. Os fatores que influenciam o crescimento da criança até a vida adulta são de dois tipos, segundo Dr. Heiki Mori, pediatra da Pro Matre Paulista. “Os intrínsecos (geneticamente determinados, metabólicos e malformações) e os extrínsecos, dentre os quais se destacam a alimentação, a saúde, a higiene, a habitação e os cuidados gerais com a criança”, acrescenta o médico.
Como todos esses fatores variam de uma criança para outra, a avaliação do crescimento deve ser individualizada e feita por um pediatra. O acompanhamento será baseado na curva de crescimento. Caso ela esteja no percentil próximo a P3, ele investigará os fatores extrínsecos e intrínsecos e, se for necessário, poderá encaminhar a criança para orientação de um endocrinologista pediátrico.
Um caso especial é observado em bebês nascidos prematuramente. Em geral, eles atingem a curva dos bebês nascidos de termo, entre6 a9 meses de idade. “Porém, aqueles que tiveram algum fator de restrição do crescimento intrauterino, muitas vezes não conseguem atingir as curvas, tanto no peso quanto no comprimento, sendo necessário acompanhamento especializado com endocrinologistas pediátricos.
Ao longo da infância, a família deve manter uma rotina de visitas ao pediatra, entre outras necessidades, para acompanhar o crescimento. A primeira consulta deve acontecer no máximo uma semana após a alta da maternidade (bebês prematuros devem ser avaliados antes desse prazo). Retornando novamente após 15 dias, 30 dias e manter visitas mensais até completar um ano.