Na ida para a escola, muitas vezes a mãe é quem enfrenta o maior desafio: mito ou verdade?
Verdade. A mãe assume um papel destacado nessa fase por dois motivos. Primeiro, porque em geral é com ela que a criança passa a maior parte do tempo, principalmente se ela tiver amamentado o bebê nos primeiros meses de vida. Segundo, porque a mulher tende a reagir a situações como essa baseada mais na emoção que na razão, daí a necessidade de se equilibrar emocionalmente antes de matricular seu filho e iniciar o processo de adaptação na escola, berçário ou creche.
Seja qual for o momento escolhido, a segurança na decisão é fundamental. “O importante é que essa decisão seja tomada quando os pais, principalmente a mãe, consiga alcançar o equilíbrio entre o emocional e o racional, pois somente dessa forma ambos ficarão tranquilos em deixar a criança na escola e transmitirão essa calma ao pequeno”, acrescenta Salete Arouca, psicóloga da Pro Matre Paulista.
Superada essa fase de transição, os benefícios não tardarão a aparecer. A função socializadora da escola é fundamental para as crianças, em especial para as que têm pouca convivência com outras. “Lá, elas aprendem a ceder, cooperar, esperar, ter limites e emprestar. Essas habilidades serão desenvolvidas por educadores, de forma estruturada e dirigida para cada faixa etária”, comenta a psicóloga.